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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O PSIQUISMO HUMANO

O Psiquismo Humano: A união da Consciência e o Inconsciente


Nosso Psiquismo se divide em: uma Psique Inconsciente, e uma Psique consciente. Se tudo na natureza é dual, nossa psique não poderia ser diferente. Uma precisa da outra, ambas precisam estar ligadas em Sincronicidade, resultando na Totalidade final em um Indivíduo.
Nossa Consciência possui regiões das emoções (inteligência emocional) e dos pensamentos(inteligÊncia racional), possuímos uma memória onde guardamos os registros das experiências que tivemos ao longo de nossa vida. Essa memória que guarda na Consciência está diretamente ligada aos sentimentos que nutrimos ao longo da vida, e são estes sentimentos que formam nossas crenças e complexos, o ego é o centro de nossa Psique consciente.
Estes sentimentos que estão registrados em nossa Psique Consciente, fazem uma ligação, ou uma ponte à Psique Inconsciente através dos desejos, que são nossas vontades.
Na Psique inconsciente temos a intuição como a Inteligência inerente a ela, uma memória que guarda todas nossas experiências ao longo de nossas muitas vidas, ou os registros de nossas experiências em nosso Tempo cíclico, que é atemporal. Essa memória que guardam os desejos ou vontades primordiais, que se localizam nos instintos. O centro da Psique Inconsciente é o Self.

No processo de individuação a consciência e o Inconsciente comunicam-se através dos nossos sentimentos dos nossos desejos, nos instintos. Nossos sentimentos na Psique consciente fazem pontes aos sentimentos da Psique inconsciente. Na psique consciente o amor é manifestado na paixão que é o carro chefe do Ego, buscamos conscientemente por nossas paixões. Na psique inconsciente estão nossas verdadeiras paixões, àquelas que nossa consciência busca saber. A consciência totalizada sintetiza nossas paixões, mas não o desejo do amor verdadeiro, o amor do inconsciente. Esse amor que no inconsciente está ligado ao instinto da sincronicidade, do amar e ser amado verdadeiramente. A sincronicidade com o outro ou um grupo, pelo principio semelhante atrai semelhante, é que faz  com que o outro nos veja exatamente como somos na singularidade, em nossas diferenças individuais, sem, as prejudiciais, projeções.
Em nossa Pisque Inconsciente a única razão que existe é formada pela sincronicidade dos nossos instintos. E esta sincronicidade dos instintos, que é a mesma dos desejos insconcientes, é que resulta na totalidade da nossa Psique Inconsciente. Na Psique consciente, da mesma forma, a totalidade é adquirida pela sincronicidade da nossa razão e emoções, ou dos nossos pensamentos e sentimentos. Quando totalizamos nossa Psique consciente descobrimos em nossa individualidade nossos verdadeiros desejos. Esses desejos que irão alimentar nossos instintos, no inconsciente. Se não temos totalizada nossa Psique inconsciente, ou organizada de forma sincrônica dos instintos, esses desejos alimentam de forma desigual esses instintos. Gerando uma falta de sincronicidade interior e exterior, entre inconsciência e consciência.
o sentimento de paixão alimenta somente nossa Libido, porém não alimenta ou não une os outros instintos pela sincronicidade. A Psique consciente e totalizada ama a si própria, mas a Psique inconsciente, liga esse amor sobre nós mesmos ao amor do outro semelhante. Sem a Psique Inconsciente totalizada, satisfazemos puramente um desejo do Ego.
É o amor do Inconsciente que nos permite enxergar o outro e enxergar qual indivíduo é o nosso par semelhante, nosso par dual. Esse par dual é a formação de um espírito eterno, pois liga no espaço atemporal duas almas sincrônicas. Realizando plenamente todos os desejos da nossa totalidade individual que está no desejo maior da sincronicidade no amor, do amar e ser amado. Pela sincronia do nosso desejo consciente e inconsciente em amar e ser amado, alimentamos o instinto de sincronicidade, que leva à sincronicidade do tempo e do espaço.
Quando não amamos de forma altruísta ou inconsciente, nosso instinto da sincronicidade não é alimentado, o que não gera a totalidade da nossa Psique inconsciente. Então, alimentamos o sentimento de amor em nossa Libido, nas paixões e no desejo sexual. Isso nutre somente nosso Ego. Mas nosso Self precisa da nutrição para o amor verdadeiro, porque em nosso inconsciente existe esse arquétipo, e essa nutrição é feita pelo instinto da sicronicidade.
A psique inconsciente totalizada precisa de uma Psique consciente totalizada, para a clareza de nossos desejos conscientes, porque são esses nossos desejos conscientes que nutrem nossos instintos. A nutrição de todos nossos instintos nos leva a uma Psique Inconsciente totalizada, nos faz enxergar os nossos semelhantes, e pela sincronicidade podemos encontrar o nosso par dual, o amor verdadeiro, ou nossa “alma gêmea”.  A união de duas almas semelhantes, formam um par dual. E esse par dual de almas é que forma o espírito eterno, ou seja, torna as duas almas ligadas no tempo cíclico ou atemporal e consequentemente, no espaço. A  sincronicidade (pelo o desejo de amar e ser amado) nos leva à totalidade da Psique Inconsciente no tempo, e a totalidade da Psique consciente gera a sincronicidade no espaço, ambas em sincronia, nos faz entrar em sincronia com nossos semelhantes pela Lei de atração.
A Psique inconsciente totalizada, ou com os instintos agindo de forma sincrônica, em sincronia com nossa Psique consciente também já totalizada, é o que nos faz uma alma totalizada, um indivíduo. E alcançando esta totalidade individual, pelo principio, semelhante atrai semelhante, atraimos nosso par dual, formando então novamente uma célula cósmica da dualidade. E essa totalidade sincrônica de opostos acontece no espaço atemporal, e pode acontecer no espaço físico ou não-físico.
Poderíamos então chamar de carma a repetição de experiências por atração, dos sentimentos experimentados na consciência e não sincrônicos em nossa totalidade Psiquíca do inconsciente. Esses pontos não-sincrônicos, nos leva a repetir no espaço experiências semelhantes, isso para nos fazer caminhar para a Totalidade da nossa Psique: no inconsciente e no consciente.
O amor puro, verdadeiro,  ou altruísta é o desejo de nosso inconsciente, porque é através dele que encontrmos o nosso verdadeiro par dual. A doação de nosso tempo ao outro, para ouví-lo, observá-lo em si mesmo, é que nos permite observar a sincronicidade com este indivíduo. Essa doação do nosso tempo ao outro, esse ato de entrega, é o amor do inconsciente, a imagem do amor altruísta.
Na mitologia Grega, essa união do Inconsciente à consciência está representada no casamento de Eros (o amor inconsciente) e a Psique, que passar a amar Eros conscientemente, quando vê sua face.
FONTE  https://teoriadetudo.wordpress.com

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