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domingo, 18 de julho de 2010

DISTROFIA MUSCULAR PROGRESSIVA TIPO CINTURA


Na casa Maria Helena Paulina, entidade que acolhe pessoas de outros estados para tratamento em São Paulo, encontramos a jovem Renata Vieira Azevedo Chagas de 27 anos, paraibana de João Pessoa, portadora de Distrofia Muscular Progressiva do tipo cintura.

DISTROFIA MUSCULAR DO TIPO CINTURAS (DMC)

"Hoje já se sabe que a Distrofia Muscular do tipo Cinturas não é uma única doença, mas que sob esta denominação está um grupo de distrofias que podem afetar indivíduos de ambos os sexos, e que podem se manifestar na infância, na adolescência ou na idade adulta.
A DMC atinge os músculos da cintura escapular (região dos ombros e dos braços) e da cintura pélvica (região dos quadris e coxas), levando a uma fraqueza muscular progressiva. Em geral, a fraqueza tem início nos músculos das pernas e o paciente pode passar vários anos antes de apresentar fraqueza nos braços. Os pacientes de DMC apresentam dificuldades para erguer objetos, subir escadas, e levantar-se de cadeiras."
(Fonte: Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM)

- Renata, a quanto tempo você sofre de distrofia?

- A doença apareceu quanto eu tinha 6 anos de idade. Desde 2006 estou aqui em São Paulo para tratamento. Já fiz 10 cirurgias. Uma cirurgia aconteceu em João Pessoa, uma em Brasília e 8 em São Paulo. Todas as cirurgias foram nos pés.

- Como é para você, ser cadeirante?

- Muito difícil porque sou totalmente dependente para me locomover. Sinto que quando saio na rua as pessoas me olham com preconceito ou pena e isso me deixa muito incomodada. Parece que me rejeitam com medo da doença ser contagiosa.

- Qual o seus sonhos?

- Poder voltar a andar. Sei que para isso eu preciso de uma clínica especializada no meu problema. Aqui em São Paulo não consegui entrar na AACD para fazer meu tratamento. Hoje faço tratamento numa clínica que abriu um espaço para a minha fisioterapia.

- Como a doença apareceu?

- Quando eu era criança tive uma forte febre reumática e daí em diante comecei a ter dificuldades de caminhar. Andei até os 23 anos e após a última cirurgia no Hospital das Clínicas, não consegui mais andar. Às vezes fico muito desanimada e sem esperança, mas preciso reagir e confiar que vou vencer essa luta.

Um comentário:

Anônimo disse...

nada desse vida é por acaso,estamos aqui nesse terra de passagem,você esta aqui como um exemplo de superação,as vezes nem tudo que pedimos a DEUS é o que realmente precisamos,fé e preseveransa sempre.